quarta-feira, 15 de março de 2017

O blog mudou!

Mudei de hospedagem e de layout, então se você chegou até aqui, clique no link abaixo e vá para o novo endereço. Sério, tá bem melhor, vai lá, não perde tempo.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Semana da Mulher: Vitrolinha Feminista #5 Melanie Martinez

Encerrando a #semanadamulher aqui no blog, o Vitrolinha Feminista traz a bebê chorona que toca aqui no Brasil nesse mês, no Lollapalooza, Melanie Martinez.


Melanie nasceu nos Estados Unidos, é taurina (a autora do blog é louca dos signos) e tem 21 anos. A cantora começou a cantar aos 14 anos e em 2012 participou da terceira temporada do The Voice, conseguindo três cadeiras e escolhendo o time do Adam Levine. Melanie não ganhou o programa, mas conseguiu popularidade e usou isso a seu favor. Depois de vários singles, o álbum Cry Baby saiu em 2015.

O estilo de Melanie é bem inovador na música pop atual e isso não diz respeito apenas às músicas da cantora, o visual dela também é único e parece ser inspirado nas bonecas antigas que ela coleciona.


O álbum Cry Baby é conceitual, ou seja, narra uma história e a personagem dessa narrativa é a chamada cry baby. O álbum foi bem recebido por público e críticos. E deveria ser mesmo, já que a sonoridade é boa e as letras melhores ainda. 

Alphabet boy, uma das melhores do álbum, é uma crítica ao ex da Cry Baby, mas que pode ser facilmente encontrado em muitas universidades por aí: um garoto pseudointelectual que insiste em nos ensinar até o que já sabemos e o que é óbvio.



Outras canções essenciais são Doll House, na qual somos apresentados à família da personagem - uma família cheia de segredos sujos que vive de aparência.


e Mrs. Potato Head, que critica os padrões de beleza impostos pela sociedade. Inclusive, o clipe de Mrs. Potato Head foi o mais recente lançado pela cantora.



Enfim, Melanie Martinez é uma artista jovem e se analisarmos as temáticas das letras e o conceito de seu primeiro álbum lembrando que ela tem apenas 21 anos, percebemos que a menina é genial. Esperamos que seja apenas o começo.



quinta-feira, 9 de março de 2017

Semana da Mulher: 8 personagens inspiradoras

1. Hermione Granger 


Os livros são sobre Harry Potter, mas os fãs amam mesmo é a melhor amiga do protagonista: Hermione Granger, além de inteligente, sempre mostrou ter muita força e se analisarmos bem os filmes, veremos que Harry deve muito à sua amiga. Inclusive, o Buzzfeed mostrou como deveria ser o título do primeiro livro de acordo com a realidade da história: 
Harry Potter e aquela vez em que a Hermione teve que fazer tudo
Para quem cresceu lendo Harry Potter, encontrou em Hermione uma inspiração de personagem forte e determinada. Para completar, a atriz Emma Watson que interpretou Hermione, assumiu a personagem pra vida e hoje é uma ativista dos direitos das mulheres.

2. Annalise Keating 


Annalise é manipuladora? É. Annalise passa por cima de qualquer pessoa para conseguir o que quer? Sim. Mas o que ninguém pode negar é que Annalise é uma personagem BADASS MOTHERFUCKER, porque a advogada de How to get away with murder é sinônimo de inteligência e força, afinal comandar um escritório de advocacia, lidar com o assassinato do marido, aguentar o Wes, dar aulas na faculdade e ainda assim ganhar praticamente todos os casos só pode ser trabalho de um mulherão. Não é a toa que a personagem é interpretada pela Viola Davis.

3. Poussey 


Poussey é uma das personagens mais queridas pelos fãs da série Orange is the new black. Ela vai presa por usar maconha e na cadeia é amiga de muitas meninas, trabalha na biblioteca da prisão, é inteligente, sofre por não encontrar uma namorada e ao lutar para defender sua amiga da violência dos guardas, acaba protagonizando uma das cenas mais tristes da série. 

4. Mulher Maravilha


A Mulher Maravilha foi a primeira personagem feminina nos quadrinhos da DC e até hoje é um dos maiores exemplos da força feminina e inspira diversas meninas no mundo todo. Nas palavras, de William Moulton Marston, o criador da personagem, “A Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo”.

5. Mônica

A turma é dela, então a rua também. Nossa representante brasileira da lista também é até hoje a melhor personagem dos quadrinhos brasileiros: ensinando desde criança que as meninas podem ser fortes, inteligentes e não são obrigadas a levar desaforo pra casa. A Turma da Mônica surgiu em 1959 e até hoje é um sucesso entre crianças, adolescentes e adultos.

6. Lisbeth Salander 

Sombria, a hacker de Millenium não se deixou abater mesmo com todas as coisas ruins que lhe aconteceram, inclusive a violência sexual. Millenium é uma trilogia de livros que foram adaptados para o cinema. 

7. Princesa Merida


A primeira personagem da Disney a usar um cabelo despenteado e a lutar contra as imposições que a sociedade de sua época impunha às meninas. Merida, protagonista do filme Valente, não quer casar e nem “agir como uma princesa”, ela prefere lutar e ser livre. 

8. Skeeter, Aibileen e Minny


No Mississipi dos anos 60, o racismo imperava, mulheres negras eram apenas empregadas domésticas e tratadas como seres inferiores, enquanto as brancas deviam encontrar um marido, casar e viver no lar e na igreja. Skeeter, personagem de Emma Stone e protagonista do filme Histórias Cruzadas, prefere estudar e pretende ser jornalista, por isso encontra na força das empregadas Aibileen, interpretada por Viola Davis, e Minny, personagem de Octavia Spencer,  o material para seu livro que narra as tristes histórias de preconceito e exploração daquelas mulheres. Um filme lindo e emocionante com muitas personagens inspiradoras.


Faltam muitas personagens nessa lista. Entre séries, filmes e livros, quais as personagens que mais inspiraram vocês? 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Semana da Mulher: 8 coisas que aprendemos com Madonna

Continuando a semana da mulher aqui no blog, hoje a lista é da rainha das rainhas, a maior diva do pop: Madonna. Por meio das letras, dos discursos em premiações, das apresentações nos palcos e nas suas atitudes como artista, Madonna sempre usou a popularidade para empoderar mulheres e tratar de outros temas importantes, como religião e política. Suas músicas são hinos para as mulheres e para a comunidade LGBT e hoje fiz uma listinha de algumas coisas que aprendi com ela.

1. Se expresse!
Não tenha medo de ser quem você é e de mostrar pras pessoas suas opiniões, desejos, sonhos... enfim, tudo que te faz ser você. E se algo está errado, não se cale. Express yourself, don’t repress yourself!



2. Não se contente em ser a segunda opção.
Não se contente com pouco em nenhum relacionamento e não aceite ser a segunda opção de ninguém. Seu relacionamento está uma merda? Não insista em algo que te coloca pra baixo. You do much better, baby, on your own


3. Reconheça seus erros
Apontar os erros dos outros é fácil, mas reconhecer os nossos é tão difícil. Em I Fucked Up, Madonna mostra que mesmo a rainha do pop pode assumir que fez merda e pedir desculpas, então com você não pode ser diferente. 


4. Please don’t say I’m sorry, I’ve heard it all before
Reconhecer erros e saber pedir perdão é bom, mas usar a palavra “desculpa” para continuar errando e fingir que foi sem querer já é demais, então se aquela pessoa já deu mancada demais, nem que ela fale em diferentes idiomas a mesma palavra, pense em você primeiro e dê um basta nessa situação.



5. Como as garotas se sentem
Se vestir como um garoto é algo aceitável, mas se vestir como uma menina é degradante. Quantas vezes ouvimos “essa mulher é muito macho”, pra dizer que fulana é uma mulher forte, enquanto agir como uma “mulherzinha” é degradante para meninos e até para meninas? Você sabe como é ser uma garota nesse mundo? Era o que Madonna explicava há 17 anos atrás na música What it feels like for a girl, em que explicitava o preconceito com coisas relacionadas ao universo feminino e às mulheres.


6. A liberdade vem quando você aprende a deixar
A música The power of goodbye ensina muito sobre saber a hora de parar. Ás vezes insistir em alguém é a pior coisa em um relacionamento e nem sempre permanecer junto é sinal de que tudo vai dar certo. Se libertar de algo ou alguém que não faz bem, é o melhor que fazemos a nós mesmos.


7. Siga seu coração, mesmo que ele seja um rebelde
A sociedade padroniza tudo e todos. Quem foge do padrão é considerado louco ou rebelde, mas antes de seguir um padrão, o melhor é ser feliz. Madonna narra as dificuldades e julgamentos que encontrou enquanto persistia seu sonho e nos mostra que seguir o nosso coração é o melhor caminho na música que dá nome ao seu último álbum, lançado em 2015, Rebel Heart.


8. Não tenha medo de se reinventar
Se tem uma coisa que Madonna sabe fazer é ser uma mulher de fases. Começou como uma virgem, foi material girl, passou por uma fase erótica, foi zen, flertou com a música country, interpretou Evita Perón, lançou um álbum em 2005 relembrando a música eletrônica dos anos 80, gravou com produtores mega famosos e nunca deixou de fazer o que queria, mudar o cabelo, as roupas, a sonoridade, enfim, nunca deixou de se reinventar sem perder a originalidade. 


Feliz dia das mulheres e levem as lições da Madonna pra vida de vocês. E nunca se esqueçam desse discurso:

WE GO, GIRLS!

terça-feira, 7 de março de 2017

Semana da Mulher: 8 Mulheres inspiradoras

1. Kat Von D

Tatuadora, vegana, empresária e ícone de estilo: essa é a Kat Von D. Além de defensora dos animais, Kat é responsável por um dos estúdios de tatuagem mais famosos do mundo, que ganhou até um reality show, e de uma linha de maquiagem pela Sephora. Sem dúvida Kat é referência quando o assunto é estilo e empreendedorismo e serve de exemplo para aqueles que acreditam que tatuagem não é coisa pra mulher.



2. Viola Davis

Primeira mulher negra a ganhar um Oscar. Primeira mulher negra a ganhar um Tony. Primeira mulher negra a ganhar um Emmy. Viola Davis é muito mais do que Annalise Keating, é uma das melhores atrizes que esse mundo já viu. E ela não apenas leva o prêmio, como também faz discursos memoráveis sobre diferenças de oportunidades e superação. Uma inspiração para todas.



3. Frida Kahlo


Frida é um exemplo de superação através da arte. Quando era criança teve poliomielite e na adolescência sofreu um acidente gravíssimo em que quase morreu. Na fase adulta, viveu um relacionamento abusivo com o também pintor Diego Rivera. Seus quadros são, em sua maioria, autorretratos e a pintora explicava a razão disso em seu diário: “Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”. O talento para a arte foi descoberto enquanto Frida se recuperava de um dos acidentes. Além da arte, Frida lutou pelos direitos das mulheres e se envolveu em política, o que explica a sua presença constante nas artes dos movimentos feministas.

4. Chimamanda Ngozi Adichie


O maior nome da literatura africana na atualidade é também o maior nome na literatura feminista. Ganhadora de diversos prêmios literários, Chimamanda é autora do livro Sejamos todos feministas, leitura essencial para entender o movimento e a importância dele para as mulheres. A autora ganhou mais visibilidade ainda depois que Beyoncé usou parte de seu discurso na música Flawless.



5. Elza Soares

Elza da Conceição Soares nasceu na Vila Vintém, no Rio de Janeiro, em 1937. Aos 12 se casou obrigada. Aos 21 estava viúva e com cinco filhos. Mais tarde, se envolveu com um jogador de futebol divorciado e foi xingada por toda a sociedade. Teve mais um filho. Perdeu quatro filhos durante a vida. Nunca desistiu do sonho de cantar. Em 1999 foi eleita "cantora do milênio", pela BBC. Em 2015 lançou o álbum "A mulher do fim do mundo" que, apesar de recente, já é histórico. E eu nem falei da voz dela ainda...



6. Amy Winehouse

Amy queria cantar porque era o que amava fazer – e nós sabemos que ela fazia isso maravilhosamente bem – mas com a música veio a fama e o que antes era uma terapia, virou um trabalho que agravou seus problemas psicológicos. Amy tinha distúrbios alimentares desde a adolescência, sofria com a falta do pai e não sabia lidar com o assédio dos fãs e da imprensa. Amy foi abusada: pelo namorado que lhe dava drogas, pelo pai que visava o dinheiro e não deixava sua filha descansar e pela imprensa que criou um circo ao redor de uma mulher que estava se matando aos poucos em cima do palco. Quanto mais vexame Amy dava, mais notícias rendiam no dia seguinte.


Amy marcou a música com sua voz e estilo inconfundíveis, escancarou seus sentimentos e dores e nos deixou com a nossa eterna admiração pela força de alguém que lutou mesmo quando não tinha mais forças.


7. Fernanda Young

Escritora, roteirista, atriz e apresentadora, Fernanda sempre me chamou a atenção pelo estilo e depois pelos livros. Fernanda foi roteirista do sucesso Os Normais, apresentou um programa de entrevistas, é firme em suas opiniões, escreveu 12 livros, entre romances e poesias, e hoje, aos 46 anos, cursa Artes Plásticas. Além de talentosa, Fernanda é inspiração no estilo e por mostrar que podemos fazer o que quisermos e quando quisermos.

8. Maria da Penha


Todo mundo conhece a lei que pune a violência contra a mulher, mas poucos conhecem a história da mulher que deu nome á lei. Maria da Penha Maia Fernandes é farmacêutica bioquímica e, enquanto cursava a pós-graduação, conheceu o homem que se tornaria seu marido. Depois do nascimento da segunda filha do casal – eles tiveram três filhas – Marco Viveros começou a mudar seu comportamento e passou a agredir a mulher quase que diariamente. A violência do marido se intensificou e, numa noite, Marco atirou na esposa enquanto ela dormia. O tiro a deixou paraplégica e depois de quatro meses no hospital, Maria voltou para casa e foi mais uma vez atacada pelo marido, que tentou eletrocutá-la durante o banho, mas nesse ponto, as investigações da polícia apontavam que Marco era o verdadeiro autor do tiro, já que ele havia dito que assaltantes que entraram na casa haviam feito aquilo com a esposa.
Apesar das limitações e traumas, Maria iniciou uma batalha pela condenação do agressor e pelo fim da violência contra a mulher.

Lembrando que amanhã, dia 8, é nosso dia e haverá uma paralisação. Caso você não possa parar seu trabalho formal, use roxo, pendure panos roxos em todos os locais possíveis, e claro, interrompa o trabalho informal. Ás 12h haverá postagem colativa da tag #euparo e 12h30 teremos um apitaço.  Junte-se à luta!


segunda-feira, 6 de março de 2017

Semana da mulher: 8 mulheres da música atual que você precisa ouvir


1. ABronca
Fonte: Papelpop
Abronca é um trio feminino de rap que, como o nome do primeiro single diz, chegou de assalto. Em 2014, Slick, Mari e Jay se apresentaram ao mundo como Pearls Negras. O som era mais pop e as três meninas do Vidigal ganharam o mundo com as músicas, mas foi a viagem pra Europa que despertou a vontade de fazer algo mais hip hop e em janeiro de 2017, elas voltaram com novo nome e com uma música pesada e viciante. Elas já trabalham num novo single e a gente espera ansiosamente por ele. 

2. Mahmundi
Fonte: musicapave
Mahmundi é Marcela Vale, uma cantora carioca que depois de dois EPs, lançou em 2016 seu primeiro álbum. Influenciada por Phil Collins, Mahmundi largou o canto gospel e se dedicou à música pop. Quem ganha é a gente, porque o álbum, que tem o mesmo nome da cantora, é uma delícia de se ouvir e nos remete à música pop brasileira dos anos 90.

3. Lurdez da Luz
Retirada do Facebook
Em 2010, um clipe na MTV me chamou a atenção por tudo que ele apresentava, em especial a letra da música, que falava sobre uma mulher que persistiu e lutou pelo que queria. A música era Andei e a rapper era Lurdez da Luz, que lançava seu primeiro álbum. Quatro anos depois, ela lançou o álbum “Gana pelo Bang” e no ano passado (2016) ela voltou com o single vou querer o meu

4. Flora Matos
Retirada do Facebook
A dona do hit Pretin, que você provavelmente já ouviu com ela ou com a Anitta, tem muito mais que um hit só. Dona de uma voz e de um flow maravilhosos, Flora é um dos grandes nomes do rap nacional. Recentemente, Flora lançou o single Quando você vem, com um clipe cheio de closes e uma vibe boa demais.

5. Miami Tiger
Fonte: BunnyHouse
“Não importa se o seu mundo se resume ao seu pau”. Essa frase é o refrão da música Meu lugar da banda Miami Tiger. A banda é toda de garotos, mas a vocal é feminina e feminista: Carol Gonçalves, a Carox, é produtora de moda e trabalha há um bom tempo no meio do rock underground e em 2016 lançou com o Miami Tiger o primeiro disco, Amblose.

6. Far From Alaska
Retirada do Facebook
Mais mulheres no rock nacional, mais precisamente de Natal/RN. Far From Alaska reúne duas vocais poderosas: Emmily Barreto e Cris Botarelli. A banda tem sido super elogiada pelo som inovador, difícil de ser rotulado e também pelos vocais, e eles têm feito tanto barulho na cena que em 2016, eles levaram o prêmio de artista revelação em uma feira de música em Cannes. 

7. MC Carol
Retirada do Facebook
Fazer uma lista de mulheres que estão causando na música atual e não falar de Mc Carol é um erro. A funkeira de 23 anos, de Niterói, usou a popularidade que ganhou na internet depois do reality Lucky Ladies para se posicionar sobre feminismo, preconceito racial, gordofobia e outros temas importantes. Além dos hits Meu namorado é maior otário, Jorginho, me empresta a 12 e a contestadora Não foi Cabral que questiona a história do descobrimento, Carol, junto com outra Karol, a Conká, lançou o hino 100% feminista no ano passado. Representando o funk carioca nessa lista, Mc Carol!

8. Elle King

Dona de uma das vozes mais legais que eu já ouvi, Elle King é uma cantora americana que mistura folk, rock e country music nas suas músicas. Em 2015, Love Stuff, seu primeiro álbum, foi lançado e se você ouve a rádio 89, você deve conhecer o refrão de Ex’s and Oh’s. Mas além desse hit, Love Stuff é uma coleção de músicas boas e eu indico muito!

Agora que você já conheceu as mulheres da lista, ouve a playlist 8mulheres que eu disponibilizei no Spotify e me conta que mulheres você anda ouvindo ultimamente. Lembrando que essa semana tem post todo dia sobre mulheres empoderadas e empoderadoras!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

#1LivroPorMês: Rita Lee - Uma autobiografia

Rita Lee é uma mulher incrível e eu já falei sobre ela no Vitrolinha Feminista #4 aqui no blog logo quando ela lançou a autobiografia. Era novembro e eu estava apenas acompanhando as notícias do livro e lamentando não ter tido a oportunidade de ir num show dela e em uma das tardes de autógrafos do livro.


Enfim, anjos maravilhosos me deram o livro e em menos de um mês eu consegui terminar uma das leituras mais gostosas que eu tive nos últimos meses. Terminar a autobiografia da Rita desperta a vontade de ler um volume dois e te dá a sensação de que você conversou um tempão com uma amiga íntima. Rita expõe no livro, sem receio, todas as bad trips, os medos, as tretas, os amores e os perrengues que passou em seus 69 anos de vida.

Mãe de três filhos, casada há anos com o amor de sua vida e protetora dos animais, Rita narra sua vida desde o comecinho até a fase atual, aposentada dos palcos, limpa das drogas e avó. O melhor da narrativa é que, mesmo sendo linear, desde a infância na Vila Mariana até a aposentadoria dos palcos, uma hora ou outra Rita se lembra de um fato curioso e abre um novo capítulo para ele. Aliás, a leitura se torna mais fácil ainda pela disposição dos capítulos. Além de Rita, o livro conta com a ajuda do ghost que aparece em momentos oportunos para ajudar a memória da autora. Esse "fantasminha" é, segundo Rita, o único jornalista que falou bem dela, simplesmente por ama-la e ser seu fã, Guilherme Samora.

A forma como Rita conta os fatos da sua vida é muito divertida e honesta, tão honesta que ela conta até o que assume ter vergonha de ter feito e o que assume que irá negar até o fim no tribunal. Exceto pela confusão ocorrida no show em Sergipe, história que ainda corre na justiça, tudo está lá contado pela mulher que teve a vida mais divertida, apaixonante, rockeira e louca que eu já li em um livro.


Indico a leitura para quem é fã e pra quem conhece pouco ou quase nada, afinal não é apenas a autobiografia de uma cantora e sim de uma super girl power que tem muito a nos ensinar.

PS. MUITO IMPORTANTE AQUI: Eu tinha muito a dizer sobre esse livro que já se tornou um dos meus favoritos, mas fevereiro foi um mês de muitas mudanças e muitos problemas, então o texto chegou bem no fim do mês, em meio ao carnaval, e bem menor do que eu queria. Mas novidades estão por vir aqui nesse pequeno blog. Aguardem ;)