terça-feira, 7 de março de 2017

Semana da Mulher: 8 Mulheres inspiradoras

1. Kat Von D

Tatuadora, vegana, empresária e ícone de estilo: essa é a Kat Von D. Além de defensora dos animais, Kat é responsável por um dos estúdios de tatuagem mais famosos do mundo, que ganhou até um reality show, e de uma linha de maquiagem pela Sephora. Sem dúvida Kat é referência quando o assunto é estilo e empreendedorismo e serve de exemplo para aqueles que acreditam que tatuagem não é coisa pra mulher.



2. Viola Davis

Primeira mulher negra a ganhar um Oscar. Primeira mulher negra a ganhar um Tony. Primeira mulher negra a ganhar um Emmy. Viola Davis é muito mais do que Annalise Keating, é uma das melhores atrizes que esse mundo já viu. E ela não apenas leva o prêmio, como também faz discursos memoráveis sobre diferenças de oportunidades e superação. Uma inspiração para todas.



3. Frida Kahlo


Frida é um exemplo de superação através da arte. Quando era criança teve poliomielite e na adolescência sofreu um acidente gravíssimo em que quase morreu. Na fase adulta, viveu um relacionamento abusivo com o também pintor Diego Rivera. Seus quadros são, em sua maioria, autorretratos e a pintora explicava a razão disso em seu diário: “Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”. O talento para a arte foi descoberto enquanto Frida se recuperava de um dos acidentes. Além da arte, Frida lutou pelos direitos das mulheres e se envolveu em política, o que explica a sua presença constante nas artes dos movimentos feministas.

4. Chimamanda Ngozi Adichie


O maior nome da literatura africana na atualidade é também o maior nome na literatura feminista. Ganhadora de diversos prêmios literários, Chimamanda é autora do livro Sejamos todos feministas, leitura essencial para entender o movimento e a importância dele para as mulheres. A autora ganhou mais visibilidade ainda depois que Beyoncé usou parte de seu discurso na música Flawless.



5. Elza Soares

Elza da Conceição Soares nasceu na Vila Vintém, no Rio de Janeiro, em 1937. Aos 12 se casou obrigada. Aos 21 estava viúva e com cinco filhos. Mais tarde, se envolveu com um jogador de futebol divorciado e foi xingada por toda a sociedade. Teve mais um filho. Perdeu quatro filhos durante a vida. Nunca desistiu do sonho de cantar. Em 1999 foi eleita "cantora do milênio", pela BBC. Em 2015 lançou o álbum "A mulher do fim do mundo" que, apesar de recente, já é histórico. E eu nem falei da voz dela ainda...



6. Amy Winehouse

Amy queria cantar porque era o que amava fazer – e nós sabemos que ela fazia isso maravilhosamente bem – mas com a música veio a fama e o que antes era uma terapia, virou um trabalho que agravou seus problemas psicológicos. Amy tinha distúrbios alimentares desde a adolescência, sofria com a falta do pai e não sabia lidar com o assédio dos fãs e da imprensa. Amy foi abusada: pelo namorado que lhe dava drogas, pelo pai que visava o dinheiro e não deixava sua filha descansar e pela imprensa que criou um circo ao redor de uma mulher que estava se matando aos poucos em cima do palco. Quanto mais vexame Amy dava, mais notícias rendiam no dia seguinte.


Amy marcou a música com sua voz e estilo inconfundíveis, escancarou seus sentimentos e dores e nos deixou com a nossa eterna admiração pela força de alguém que lutou mesmo quando não tinha mais forças.


7. Fernanda Young

Escritora, roteirista, atriz e apresentadora, Fernanda sempre me chamou a atenção pelo estilo e depois pelos livros. Fernanda foi roteirista do sucesso Os Normais, apresentou um programa de entrevistas, é firme em suas opiniões, escreveu 12 livros, entre romances e poesias, e hoje, aos 46 anos, cursa Artes Plásticas. Além de talentosa, Fernanda é inspiração no estilo e por mostrar que podemos fazer o que quisermos e quando quisermos.

8. Maria da Penha


Todo mundo conhece a lei que pune a violência contra a mulher, mas poucos conhecem a história da mulher que deu nome á lei. Maria da Penha Maia Fernandes é farmacêutica bioquímica e, enquanto cursava a pós-graduação, conheceu o homem que se tornaria seu marido. Depois do nascimento da segunda filha do casal – eles tiveram três filhas – Marco Viveros começou a mudar seu comportamento e passou a agredir a mulher quase que diariamente. A violência do marido se intensificou e, numa noite, Marco atirou na esposa enquanto ela dormia. O tiro a deixou paraplégica e depois de quatro meses no hospital, Maria voltou para casa e foi mais uma vez atacada pelo marido, que tentou eletrocutá-la durante o banho, mas nesse ponto, as investigações da polícia apontavam que Marco era o verdadeiro autor do tiro, já que ele havia dito que assaltantes que entraram na casa haviam feito aquilo com a esposa.
Apesar das limitações e traumas, Maria iniciou uma batalha pela condenação do agressor e pelo fim da violência contra a mulher.

Lembrando que amanhã, dia 8, é nosso dia e haverá uma paralisação. Caso você não possa parar seu trabalho formal, use roxo, pendure panos roxos em todos os locais possíveis, e claro, interrompa o trabalho informal. Ás 12h haverá postagem colativa da tag #euparo e 12h30 teremos um apitaço.  Junte-se à luta!


Nenhum comentário:

Postar um comentário