sábado, 23 de julho de 2016

Vitrolinha feminista #2: Amy Winehouse

O vitrolinha desse mês é muito especial pra mim porque é sobre a minha cantora favorita no mundo: Amy Winehouse. 



E o post sai exatamente dia 23, porque nesse dia, em 2011, Amy partia. Confesso que eu virei mais fã dela depois de sua morte, não porque eu sou um urubu, mas porque antes eu só achava suas músicas incríveis e sua voz impactante, mas pouco sabia sobre sua vida pessoal, além do que era divulgado na mídia: "Amy é uma drogada louca".
Depois de uns dias da morte dela, eu li um texto que se não me engano era do Rogerio Flausino, vocalista do Jota Quest, lamentando a perda de Amy e comentando que sua morte foi consequência de um público e de uma mídia cruéis que aplaudiam e vibravam a cada tombo, a cada esquecimento de letra e a cada vexame daquela mulher de voz tão forte e alma tão frágil. Comecei a pesquisar mais músicas e mais sobre sua biografia e pude ver que Amy sofria, não tinha vergonha de mostrar que sofria e talvez isso fosse o que a tornava tão diferente das outras cantoras que eu conhecia. Não que eu não admire as divas pop megaempoderadas, mas um clipe da Beyoncé ou da Madonna está bem distante da minha realidade de garota de 1,50m com corpo fora do padrão e problemas emocionais, consigo me ver mais em clipe da Amy, andando pelas ruas esperando que minhas tears dry on their own.


Então veio o documentário, Amy, lançado em 2015, e a minha admiração pela vida e pela obra da Amy só aumentou. Eu nem consegui ver o documentário inteiro de uma só vez, não fui tão forte quanto ela foi pra aguentar tantos abusos do pai, do namorado, dos jornalistas... Amy aguentou tudo aquilo e ainda foi capaz de nos dar presentes como Wake up Alone, Love is a Losing Game e outras músicas que serviram de refúgio pra ela em momentos tão difíceis e que hoje servem pra nos fazer lembrar da mulher incrível que ela foi e sempre será na memória dos fãs.


Descanse em paz, Amy. E obrigada por ter dividido sua voz com o mundo.


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