O vitrolinha desse mês é muito especial pra mim
porque é sobre a minha cantora favorita no mundo: Amy Winehouse.
E o post sai
exatamente dia 23, porque nesse dia, em 2011, Amy partia. Confesso que eu virei
mais fã dela depois de sua morte, não porque eu sou um urubu, mas porque antes
eu só achava suas músicas incríveis e sua voz impactante, mas pouco sabia sobre
sua vida pessoal, além do que era divulgado na mídia: "Amy é uma drogada louca".
Depois de uns dias da morte dela, eu li um texto
que se não me engano era do Rogerio Flausino, vocalista do Jota Quest,
lamentando a perda de Amy e comentando que sua morte foi consequência de um
público e de uma mídia cruéis que aplaudiam e vibravam a cada tombo, a cada
esquecimento de letra e a cada vexame daquela mulher de voz tão forte e alma
tão frágil. Comecei a pesquisar mais músicas e mais sobre sua biografia e pude
ver que Amy sofria, não tinha vergonha de mostrar que sofria e talvez isso
fosse o que a tornava tão diferente das outras cantoras que eu conhecia. Não
que eu não admire as divas pop megaempoderadas, mas um clipe da Beyoncé ou da
Madonna está bem distante da minha realidade de garota de 1,50m com corpo fora
do padrão e problemas emocionais, consigo me ver mais em clipe da Amy, andando
pelas ruas esperando que minhas tears dry on their own.
Então veio o documentário, Amy, lançado em 2015,
e a minha admiração pela vida e pela obra da Amy só aumentou. Eu nem consegui
ver o documentário inteiro de uma só vez, não fui tão forte quanto ela foi pra
aguentar tantos abusos do pai, do namorado, dos jornalistas... Amy aguentou
tudo aquilo e ainda foi capaz de nos dar presentes como Wake up Alone, Love is
a Losing Game e outras músicas que serviram de refúgio pra ela em momentos tão
difíceis e que hoje servem pra nos fazer lembrar da mulher incrível que ela foi
e sempre será na memória dos fãs.
Descanse em paz, Amy. E obrigada por ter
dividido sua voz com o mundo. ♥
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