Dia do Rock: 5 coisas legais e 5 nada legais

Eu A-MO listas, então pode crer que esse blog vai ter muita lista sim, e como hoje é dia mundial do ritmo ragatanga mais legal de todos, eu decidi listar as 10 coisas legais e não legais desse tal de rock’n roll. 
Hey ho let's go!

5 coisas legais:

5. O punk: O rock se desdobra em milhares de subgêneros e todos eles marcam pela sua singularidade o estilo e cada um deles tem sua peculiaridade e seu momento memorável, mas o mais marcante deles, na minha opinião, é o punk, porque se o rock é contracultura, o punk é o ápice dessa p****a!!!! Além disso, esse blog se chama problemática constante e o punk é problemático e problematizador e por isso merece destaque aqui. E pra finalizar meus argumentos eu só digo uma palavra: RAMONES!

4. A volta da Rádio Rock: Minha adolescência se resume em uma sigla: MTV. Esse canal responsável por me apresentar a praticamente todas as bandas que eu conheço hoje acabou em 2013, dando lugar a uma nova Mtv Brasil de que M e Brasil não tem nada. Enfim, a EMETEVÊ foi uma grande perca, mas pelo menos nós, rockeiros brasileiros, não ficamos tão desamparados já que, em 2012, a rádio rock, 89 fm, retornou para alegrar as nossas vidas.

A rádio iniciou suas atividades em 1985, mas no começo dos anos 2000, por mudanças na administração e queda na audiência, o rock deixou de ser assunto principal e a 89 se tornou apenas uma rádio que toca mais música pop americana do que qualquer outra coisa (nada contra pop, adoro, mas em três estações diferentes estar tocando a mesma música da Katy Perry é triste, né?), até que em 2012, uma parceria com a UOL a trouxe de volta, mais forte do que nunca. Obrigada, 89, por você existir.♥

3. O festival João Rock: aproveitando que o item 2 fala da pátria amada, eu não podia deixar de fora da lista o meu festival favorito (tudo bem que além dele, eu só fui no extinto Planeta Terra, mas é o único festival que me anima a encarar pessoas de festival, assunto para um futuro post, quem sabe). O João Rock começou em 2002 e até hoje se mantém fiel à sua proposta: ser totalmente nacional. Talvez isso seja o que mais me atrai nele, afinal a maioria dos festivais prioriza atrações internacionais e, muitas vezes, coloca os artistas nacionais em horários e palcos bem ruins. Um exemplo disso foi o show do Ultraje a Rigor no SWU, em 2011, quando a banda teve o show adiado por causa da chuva e depois foi pressionada a cortar o show para não atrasar as atrações seguintes, todas internacionais. Ter o show do Ultraje cortado não é o problema rysus, mas sim o constrangimento que a banda passou em seu país.

O festival acontece anualmente em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo e eu vou todo ano desde 2013. Esse ano o festival completou 15 anos e contou com um palco a mais onde tocaram 5 bandas da nova geração como Scalene, Far from Alaska e Dona Cislene. Os outros dois palcos receberam outras 13 atrações, como Planet Hemp, Titãs, CPM 22 e Paralamas do Sucesso. Cada show era um tiro no meu coração <3

Vida longa ao rock nacional e vida longa ao João Rock!

2. Strokes: Você já ouviu a palavra de Julian Casablancas hoje? Quando eu vi o clipe de Last Night pela primeira vez era 2005, os Strokes estavam prestes a vir pro Brasil pela primeira vez e, até aquele dia, minha banda preferida era Linkin Park, mas, como eu sempre fui eclética, eu colecionava figurinhas do RBD. Não sei o que mais me deixou apaixonada por aquela música, mas no dia seguinte eu não gostava nem de RBD e nem de Linkin Park. Minha vida se resumia em tentar ser indie e só usar all star. O tempo passou, é aquele ditado: graças a deus, a adolescência foi embora, é aquele ditado: graças a deus, tchau pior parte da vida, mas de tudo que passou, o amor por essa banda permanece até hoje, até mesmo depois do Comedown Machine, pior álbum deles. E em 2011, pra selar o fim da adolescência e o amor por essa banda, eles voltaram pro Brasil e eu consegui ver o show deles na grade. Saí de lá chorando e agradecida pela melhor noite da minha vida. Pra minha felicidade, eles "voltaram" e lançaram clipe novo mês passado com uma música que lembra as dos primeiros álbuns. Tô feliz demais, o mundo não tem ideia!!

1. Mulherada: Tá, mulher é legal em tudo que faz, né? Todo mundo gritando até hoje, século 21 (VAMO ACORDÁ, VAMO ACORDÁ), que lugar de mulher é no fogão ou no tanque e a gente aí provando todo dia que nosso lugar é onde a gente quiser. E no rock não seria diferente. As primeiras lembranças de minas rockeiras que eu tenho são da adolescência: Pitty e Avril Lavigne, que estouraram quando eu ainda era apenas uma rockeirinha que queria se vestir como elas (Avril, minhas fotos de gravata rosa são culpa sua). Claro que curtindo o som das duas, eu cheguei nas inspirações delas e assim conheci mais da Rita Lee (e, consequentemente, Os Mutantes) e da Alanis Morissete. Depois vieram Paramore, CSS, Courtney Love e o Hole, Garbage, Blondie... Enfim, não tenho como citar todo o caminho das minhas lembranças e nem como falar de todas as meninas do rock, porque são muitas e em todos os segmentos do rock, do metal ao punk (aliás, punk rock não é só pro seu namorado!!). Estamos muito bem representadas, girls!

Joan, uma das melhores coisas que aconteceram no rock. Que mulher♥

5 coisas nada legais
        Nem só de bons riffs e felicidade se vive o rock, algumas coisas nos dão essa sensação:

5. O Audioslave: Mentira, eu adoro cantar liiiiiikeee aaaa stooone, mas o problema do Audioslave é que eu sempre associo a banda ao hiato/fim/separação/algo-que-não-sei-o-nome do Rage Against the Machine e do Soundgarden. Vamos concordar que Bulls on Parade e Black Hole Sun são muito mais legais do que qualquer coisa do Audioslave, né?

4. Goodbye, Bowie: Eu confesso que nunca fui muito fã dele, mas o cara tem uma importância imensa pro rock, pra música em geral, pra moda e até pros padrões de gênero. Bowie faleceu no início desse ano e lembro que no dia eu fiquei bem abalada porque ele parecia ser imortal. Além disso, Bowie está presente em duas cenas que eu amo:

Na cena de As vantagens de ser invisível, com Heroes:

E nessa aqui, do primeiro episódio de American Horror Story: Freak Show, com a maravilhosa Jessica Lange interpretando Life on Mars, minha música preferida do Bowie:

3. Essa capa:

2. O vô-num-vô de algumas bandas: Rage Against the Machine, Blur, Strokes, Blink 182, Planet Hemp, Motley Crue, entre outras sempre deixam os fãs sofrendo se questionando se acabou, se não acabou, se tem que comprar o ingresso caro porque pode ser o último show, se vai ter álbum novo, se está tudo em paz, se vai ter guerra...

1. A existência do Guns’n Roses: 

E pra vocês, o que o rock tem de melhor e pior? Deixem seus comentários, eles são muito bem vindos!